Ontem foi uma terça-feira agitada para um dia de férias no futebol.
E de duas caras.
Começou com a apresentação de Vanderlei Luxemburgo no Palmeiras.
Por mais que já fosse pedra anunciada, o tom colérico do treinador em sua entrevista chamou a atenção, ele que se julga de vítima de perseguição, apesar de nada haver em seu passado que justifique qualquer tipo de desconfiança.
Nem parecia alguém que, segundo se diz, ganhará cerca de R$ 500 mil por mês, mesmo depois de um período no Santos em que seus resultados deixaram a desejar, tanto que o clube preferiu trocá-lo por Emerson Leão, logo um desafeto.
Mas a terça-feira teve mais.
Teve também a apresentação de Acosta, como novo jogador do Corinthians.
O uruguaio trintão, que foi vice-artilheiro do Brasileirão e um dos onze escolhidos para sua seleção, chegou para ajudar a tirar o Timão da Segunda Divisão.
Muitas rimas pobres, quem sabe uma rica solução.
Finalmente, a terça-feira terminou com uma maldade da justiça esportiva.
Romário foi suspenso por 120 dias por ter sido pego no antidoping depois de ter usado um remédio contra a calvície.
Não só o Baixinho não merecia isso no fim da gloriosa carreira como ainda viu manchada sua imagem como embaixador da Copa do Mundo no Brasil, escolhido pela CBF.
Se para o irritado Luxemburgo e para o feliz Acosta a terça-feira 18 foi um dia de sorte, para Romário teve o gosto de uma sexta-feira 13.
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